O responsável pela versão eletrônica é V2, que conta com os vocais de Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest

via Assessoria Imprensa

O jovem V2 pernambucano está se destacando cada vez mais no cenário da música eletrônica e conversou com exclusividade com a DJ MAG sobre detalhes do seu projeto musical e diversas curiosidades que viveu desde o início da carreira e que influenciaram para que o artista chegasse onde está hoje.

João Pedro Castro começou a produzir com apenas 11 anos e, atualmente, aos 19, deslancha sua carreira como DJ e produtor musical. Se você acompanha ou gosta desse estilo musical, provavelmente já ouviu o remix de “Vamos Fugir”, originalmente do prestigioso Gilberto Gil. O responsável pela versão eletrônica é V2, que conta com os vocais de Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest. 

O seu som de qualidade comprova o dom e a capacidade de João, que está apenas começando. Então, saiba mais sobre esse novo talento da cena e confira o bate-papo com o artista:

DJ MAG BRASIL: Oi, João! Sei que perguntar sobre como foi escolhido o nome do projeto é meio chato, mas como a curiosidade fala mais alto, porque V2?

Quando criei o projeto V2, eu tinha 14 anos de idade, e sou péssimo pra escolher nomes. Foi em um bate papo com meu pai Bruno V, que também já foi DJ, e ele sugeriu que, por eu ser filho dele, seria um trocadilho legal o nome V2 para meu projeto, como se fosse a  “versão 2” e também a continuação do “V”. 

DJ MAG BRASIL: Você começou a produzir aos 11 anos! Como assim? O que te fez entrar no mercado da produção musical tão cedo? Como descobriu a música eletrônica?

Descobri a música eletrônica quando criança, quando ganhei um iPod daqueles bem velhos, acho que nem existe mais. Nele tinham umas 2 mil músicas, de bandas dos anos 80 e 90, como Depeche Mode, New Order, The Smiths, Tears for Fears, e também vários DJs dos anos 2000. Alí foi o início para mim. Depois com 11 anos eu já escutava hits da época, como Calvin Harris e Avicii, no YouTube. 

Obviamente naquela idade não sabia o que queria fazer da vida, mas na época participei de um acampamento de verão que disponibiliza vários tipos de cursos durante as férias. Escolhi o de produção musical e na época usava o Garage Band. Eu já era bastante apaixonado por música, então decidi fazer o curso. 

DJ MAG BRASIL: Você acredita que começar cedo na carreira é uma vantagem? Isso tem te ajudado ou é mais complicado para obter reconhecimento e resultados?

Apesar de há um tempo encontrar dificuldades pela minha idade, foi ótimo para mim ter começado cedo, tanto na produção, como a tocar em gigs, porque desde novo tive a oportunidade de conhecer o mundo da música eletrônica e isso tem sido muito benéfico na minha carreira. 

DJ MAG BRASIL: Seu mais novo lançamento é “New Age”, parabéns pelo som! Conta um pouquinho de como essa collab com Guilherme Arraes foi feita. 

Obrigado! Feliz que curtiram! Eu e o Gui  temos uma outra collab chamada “Intoxicated”, que lançamos em 2020, daí ficamos amigos. 

Ele estava com os vocais da “New Age” e me mandou para fazermos uma collab, na mesma hora topei e foi daí que começamos o trabalho no estúdio, até chegar no resultado que vocês estão ouvindo!

DJ MAG BRASIL: Podemos considerar que “New Age” é também um marco para a nova era do projeto?

Com certeza, a “New Age” é o início de uma nova fase na minha jovem carreira, tanto em relação ao meu som, quanto aos novos projetos. Principalmente por esse último ano ter sido de muita reflexão, não só para mim, mas para todos. A “New Age” veio depois de horas e horas focados no estúdio e reflete minhas influências do Progressive House e Melodic House. 

DJ MAG BRASIL: Você é do Nordeste, certo? Dá pra ver nas redes sociais que você gosta da natureza, com várias fotos de paisagens lindas, em praias ou montanhas. De que forma isso te inspira?

Sim, tenho muito orgulho de ser nordestino! Sempre busco inspirações de diversas fontes diferentes, lugares que tive oportunidade de conhecer e momentos que vivi compõem uma grande parte do que retrato em minhas músicas. 

DJ MAG BRASIL: Já fez alguma collab com algum artista nordestino?

Já! O próprio Guilherme Arraes é de lá. Além dele, colaborei com o Dainez na nossa track “Close To Me”; com o Rigueira quando fizemos o bootleg da track “Flashback”, do Calvin Harris, em parceria com Santti; também trabalhei com o VXSION na “Intoxicated” e um bootleg da “Don’t Say Goodbye”, do Alok.

Curtiu a indicação? Então continue acompanhando o trabalho de V2 através de seu Instagram e Spotify.


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