Primeiramente, queremos expressar nosso entendimento que neste momento de sofrimento da família e dos amigos do Luckas Wagg, dos quais nós éramos os mais próximos, é momento de se trabalhar para preservar a sua memória, porque na ânsia de criar polêmicas, algumas pessoas estão criando versões totalmente fantasiosas e fora do contexto.

Por esta razão, mesmo com o objetivo de responder às questões de forma reservada à família e às autoridades, vamos aqui esclarecer alguns fatos, que já são de conhecimento da família e da polícia porque constam do Boletim de Ocorrência aberto em decorrência de imposição legal, decorrente do acidente, mas que não são do conhecimento dos nossos verdadeiros amigos.

O trágico acidente ocorreu em um condomínio da cidade de Itirapina, onde nós, sócios da Phouse e amigos pessoais, nos reunimos para confraternizar e decidir próximos passos das pautas de trabalho pendentes.

Em um momento de confraternização, Luckas resolveu nadar desacompanhado. Como demorou para retornar, um de nós foi até a piscina e o encontrou dentro da água. Não compreendemos ainda como se deu este acidente, e temos confiança que as autoridades nos ajudarão com este entendimento assim que o inquérito for concluído — o que, infelizmente, pode demorar ainda algumas semanas ou meses. Assim que o laudo final for publicado, informaremos através deste canal.

Imediatamente, este sócio chamou a nós outros, que estávamos em outra área, e então viemos prestar socorro. Luckas foi retirado da piscina e tentou-se reanima-lo, inclusive com respiração boca a boca.

Neste interim, já havia sido solicitada uma ambulância e, ao mesmo tempo, se tentou levá-lo ao hospital nos veículos particulares — o que não foi necessário, porque a ambulância chegou e cuidou do seu transporte.

Infelizmente, não foi possível reanimá-lo e ele foi a óbito. Com a transferência do corpo para o IML de Rio Claro, um cunhado, de nome Matheus Dias, fez o reconhecimento do corpo e tomou as providências legais que foram demandadas para sepultá-lo. Matheus é esposo da irmã de Luckas que, segundo nos informou, não foi ao IML porque estava em quarentena devido à urgência de saúde pública vigente em nosso estado.

Desde o início, após descobrimos o endereço de uma parente do Luckas, imediatamente entramos em contato e formos orientados por eles para que entregássemos os pertences dele à irmã, porque estava geograficamente mais próxima.

Nós queremos deixar claro que sim, atendemos TODOS os telefonemas dos familiares; respondemos sim, TODAS as mensagens que nos enviaram; que não foi omitido qualquer tipo de socorro ao Luckas; e que estivemos em contato com a família desde o início, assim que conseguimos localizá-los.

No princípio, fizemos inclusive contato com a pessoa mais próxima da família que conhecíamos, uma ex-namorada, mas esta se recusou a nos passar o contato da mãe do Luckas. Após o contato com a irmã, ela notificou o restante dos familiares.

Nós não tínhamos contato formal com qualquer parente, e só se conseguiu isto através de amigos em comum nas redes sociais. Por esta razão, a notícia, nas mesmas redes sociais, se expandiu muito rápido, dada a imensa quantidade de amigos que o Luckas merecidamente tinha, e chegou aos familiares antes do nosso contato.

Reiteramos, por final, que neste momento de profunda tristeza da família e dos amigos, o assunto será tratado sempre de forma reservada. É um assunto íntimo que só interessa aos envolvidos, razão por que não serão prestadas informações em qualquer outro meio que não seja o contato pessoal com os familiares, que vem sendo feito desde o início, com as autoridades e por este canal.

Renovamos, mais uma vez, nossos sentimentos de profundo pesar para toda a família e para os amigos do Luckas, nos quais nos incluímos.

São Paulo, 02 de abril de 2020.

Direção PHOUSE – Mídia e Edições Ltda

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