Davis é detentor de uma voracidade sem tamanho pela música.

Desde que se viu intimamente conectado por ela, passou a consumir as mais variadas nuances sonoras, característica valiosa na construção de seu rico repertório atemporal.

Talvez isso também tenha sido responsável por tê-lo reconhecido como um artista que realmente detém um perfil autêntico, fazendo com que sua carreira quebrasse barreiras e ultrapassasse fronteiras.

Através da música, Davis criou seu próprio instrumento de conexão com o mundo, sendo hoje um transformador cultural fundamental na cena da música eletrônica brasileira.

Ele também é uma das mentes criativas por trás da ODD, festa que recebe mensalmente a juventude criativa paulistana para uma experiência sinestésica única, em um ambiente em que a arte e o respeito às individualidades vêm em primeiro lugar.

Outra iniciativa que leva seu nome é a In Their Feelings, selo que reforça seu compromisso com inovação, criatividade e que tem novos planos para os próximos meses.

Alguns dias antes do encerramento de 2019, nós trocamos uma ideia com ele por telefone para saber sobre tudo isso e mais um pouco.

O resultado deste bate-papo exclusivo você confere logo abaixo:

Olá, Davis! É um prazer falar com você e muito bacana ver a proporção que seu trabalho tomou nos últimos anos.

Pode nos contar como é sua rotina de trabalho atual? Há critérios que você prioriza para manter as coisas bem organizadas?

Minha prioridade atualmente é a saúde, então mesmo quando longe de casa busco manter essa rotina de praticar esporte e depois me dedicar à música, é bom começar o dia gerando energia e clareando a mente.

Há cerca de quatro ou cinco anos deixei o escritório de advocacia para me dedicar totalmente à música, isso acabou sendo um choque de realidade, a diferença da rotina foi gigantesca, até porque de lá pra cá minha carreira cresceu de forma muito acelerada e, consequentemente, a ansiedade passou a ser minha companhia.

Estou construindo um projeto com o Martinelli, nos encontramos alguns dias por semana para trabalharmos juntos.

Em outros dias vejo o Zopelar, fazemos música, discutimos questões dos selos (ODDiscos e In Their Feelings) e muitas ideias.

Tento tirar ainda duas ou três tardes para gravar e busco pesquisar cada vez mais, me conectar com mais pessoas, viver novas experiências, algo que aprendi depois que precisei desacelerar para priorizar primeiro saúde física, mental e emocional.


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