A estilista também apontou que se fortalece nas músicas deixadas pelo cantor, algumas das quais foi musa inspiradora, para continuar buscando seus direitos. “Depois de passar quase 20 anos ao lado do Alexandre, dentre os quais 10 como esposa, saber que existe uma parte linda da obra do Alexandre dedicada à mim me faz ter muito mais força pra lutar pelos meus direitos”, continuou.

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Segundo Graziela, ela já aprendeu a lidar com o luto, mas a disputa judicial causa “aborrecimento e desgaste”. “O luto é algo que faz parte da vida de todas as pessoas que perderam alguém amado, esta presente no dia-a-dia e, com o tempo, aprendemos a lidar com ele com mais leveza, mas o luto não é a questão aqui”, desabafou.

“A disputa judicial, essa sim, causa muitos aborrecimentos e desgastes que poderiam ser evitados se a outra parte respeitasse as decisões judiciais que corroboraram meus direitos em relação ao espólio do Alexandre após sua morte”, completou.

Chorão e Graziela ficaram juntos por 20 anos. ( (Foto: Reprodução / Livro Se Não Eu Quem Vai Fazer Você Feliz?)

Na primeira disputa, que corre desde 2022, a defesa da estilista afirma que Alexandre firmou cerca de 20 contratos com empresas “sem prestar satisfações à viúva do cantor”. Segundo os advogados Maurício Guimarães Cury e Rafael Barros Almeida, do escritório Cury e Moure Simão Advogados, ela ainda não recebeu as receitas desses contratos.

Em outubro de 2022, o juiz Felipe Poyares Miranda, da 16ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo, estipulou que Alexandre detalhasse os negócios à Graziela. Desde então, o filho do cantor não recorreu da decisão. A Justiça de São Paulo, então, escolheu uma perita para realizar o laudo contábil. De acordo com o g1, o intuito é avaliar todos os valores recebidos por Alexandre nos contratos sem a participação da estilista. Cury confirmou que o processo está em fase de perícia contábil e a defesa aguarda a entrega do laudo.

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Na ação mais recente, Graziela reclama que Alexandre ignorou seus direitos como herdeira ao registrar, sozinho, a marca Charlie Brown Jr no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). De acordo com os advogados da viúva, os dois tentaram resolver amigavelmente, mas Alexandre se negou a fazer a transferência dos direitos. À Justiça, ele disse que a estilista “distorceu os fatos” e “agiu de má-fé“.

Até o momento, nem Alexandre ou seus advogados se manifestaram sobre os processos.

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