É o jeitinho dela! Kkkk Comentarista de skate nas Olimpíadas 2020, Karen Jonz conquistou os telespectadores por conta de seu jeitinho peculiar para falar sobre tudo que estava acontecendo na competição. Em um dos pontos altos de sua participação, ela comparou o americano Jagger Eaton ao cantor brasileiro Felipe Dylon, e disse que a belga Lore Bruggeman “xerecou no campeonato”, após a skatista cair no corrimão. Se na web todo mundo amou o momento, nos bastidores, Jonz levou um pequeno “puxãozinho de orelha”.

Em entrevista ao Uol Esportes, nesta terça-feira (27), a comentarista explicou que a direção a chamou pra conversar. “Eles pediram para eu segurar um pouco”, entregou. Karen explicou que o jeito espontâneo faz parte de sua personalidade. “A gente estava muito à vontade ali, então, às vezes, eu até esquecia que estava na TV. Eu e o Lucas [Silveira, músico e seu marido], a gente fica em casa assistindo às coisas e comentando filme, Oscar… A gente gosta de comentar e interagir também”, contou.

Tetracampeã mundial, Karen não esperava de forma alguma que teria tanta repercussão, mas ficou feliz com o resultado. “Fui lá para comentar, com o coração e uma missão de levar informação sobre as meninas, que eu conheço, porque acompanho o skate feminino desde o começo. Então, eu queria levar informação. Eu não esperava que levasse entretenimento”, afirmou.

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Karen Jonz ainda garantiu que também leva muito a sério suas funções e teve o cuidado de pensar no que seria melhor para os telespectadores. “Gosto muito de comunicação, de traduzir sensações para palavras que as pessoas consigam entender. A galera estava até falando: ‘Vou precisar de uma tecla SAP, é muito difícil entender os nomes das manobras’. Ao mesmo tempo, você não precisa entender tudo o que está acontecendo para olhar e achar legal”, avaliou.

“Mas o técnico é importante também. Fiquei pensando muito nisso: que legal que está todo mundo achando engraçado, mas não é um stand-up, não é uma piada. É uma coisa muito séria. Eu estava prestando muita atenção para equilibrar esse papel de estar relaxado, divertido, porque o skate é isso, mas também não dá para esculachar, tem que manter uma compostura, um respeito em relação às meninas que estavam ali, aos caras. Tentei seguir isso, seguir meu coração, e deu certo”, comemorou.

Gente como a gente, Jonz não conseguiu conter a emoção quando Letícia Bufoni errou uma manobra, e Rayssa Leal se tornou campeã olímpica com a medalha de prata. Ao Uol, ela explicou que torce para que todos possam ter os desempenhos que sonharam e treinaram para fazer naquele momento. “A gente tem cultura de torcer para todo mundo errar. Foi um pouco estranho para os espectadores entenderem por que eu estava torcendo para a americana acertar, para a filipina acertar. A galera da internet achou que eu estava contra, mas não: no skate, a gente tem a cultura de torcer para todo mundo acertar, e que vença o melhor”, declarou.

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