De uns tempos pra cá, temos acompanhado a forte ascensão do eixo Centro-Oeste, revelando e consolidando grandes talentos de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para o mundo afora.

via Assessoria de Imprensa

Engana-se quem pensa que o circuito da música eletrônica nacional só compreende as regiões Sul e Sudeste. De uns tempos pra cá, temos acompanhado a forte ascensão do eixo Centro-Oeste, revelando e consolidando grandes talentos de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para o mundo afora. Entre os muitos artistas revelações, temos Daio Ruan, uma figura carismática e especialmente criativa que vem ganhando um forte destaque no cenário da região, bem como conquistando seu merecido reconhecimento em âmbito nacional.

Amante da música, Daio é envolvido com a cena eletrônica desde que trabalhava como bartender no gloriosos Club Garage em Cuiabá, e de lá pra cá acompanhou apresentações de grandes ícones da eletrônica mundial, que hoje ocupam um espaço especial em sua lista de referências como artista. 

Hoje DJ, produtor musical e label manager da gravadora Daio House & Friends, o artista esbanja qualidade e personalidade em suas apresentações e trabalhos de estúdio, expressando uma assinatura voltada para o Melodic House e Techno.

DJ MAG BRASIL: Olá Daio, tudo bem? Seu envolvimento com a música eletrônica é algo que já vem acontecendo há uns bons anos, certo? Porém, o que fez você sair do das pistas e ingressar para o comando das cabines e iniciar seu trabalho como produtor musical?

Oi pessoal, obrigado pelo espaço para contar minha história!

Foi tudo muito rápido. Eu comprei um equipamento e comecei a fazer som em festas de amigos para 10, 20 pessoas. Quando me dei conta, estava fazendo festinha para 150 pessoas e, como eu tenho um networking muito grande na capital Cuiabá, logo surgiu uma ideia, através de um amigo, de fazer algo maior. A condição dele era que a festa levasse meu nome por conta do conhecimento com as pessoas. Foi então que surgiu a Daio, House & Friends, sucesso de público em mais de 5 edições. Desde então, foi uma evolução, uma construção de identidade que é constante e a iniciação na produção musical que hoje conta com 7 músicas lançadas. Isso em um intervalo de tempo entre dois e três anos.

DJ MAG BRASIL: Como você encara o crescimento do eixo centro-oeste dentro do cenário eletrônico nacional, e quais fatores tem contribuído para esse crescimento de acordo com a sua visão?

Eu acredito muito na conexão com o público. Tenho bastante orgulho de ter conquistado às pessoas e, consequentemente, um público que têm acompanhado minhas festas, que vão onde eu me apresento, que gravam vídeo, mandam mensagem e apoiam. E isso, a nível local, é fundamental para você começar a vislumbrar uma projeção nacional que vem com o tempo, dedicação e muito trabalho. Hoje passo horas produzindo, buscando ampliar meu label, minha condição técnica e afins. Infelizmente com essa questão da pandemia, acabamos que muitos projetos tiveram que esperar porque dependemos do público, mas não podemos parar de produzir conteúdo de alguma forma porque é isso que estimula o crescimento artístico. 

DJ MAG BRASIL: Então, vimos que seu trabalho dentro de estúdio ganhou um forte gás nesses meses, sobretudo no início deste ano. Houve algum fator especial que motivou a intensificação de suas produções?

Na verdade eu estou numa maratona de produção quase que cotidiana. Esse início de ano estão saindo algumas produções do final do ano passado e, no momento, estou 100% focado no meu primeiro álbum, que deve sair em maio ou junho. 

DJ MAG BRASIL: Quais são as influências principais que você traz para dentro de sua assinatura?

Principalmente a Anjunadeep. Eu sou apaixonado por esse label, pela linha de som que eles trazem… foi um divisor de águas pra mim conhecer o trabalho deles, porque moldou muito meu gosto atual. Marsh, Ben Bohmer, Tinlicker hoje são os artistas que eu me espelho musicalmente e têm uma influência muito grande na minha musicalidade, na minha pesquisa musical e no meu processo criativo de produção. O Melodic House & Techno domina a minha biblioteca em uns 80%. Mas eu sou fã do Indie Dance e o Deep House dá All Day I Dream também. 

DJ MAG BRASIL: Como você projeta seu trabalho como produtor e o trabalho da sua gravadora para esse futuro próximo? 

Quero consolidar a minha label ao gênero Melodic House & Techno e construir uma identidade musical cada vez mais forte para poder abrir portas para as grandes gravadoras ao gênero. Sem dúvidas o meu maior objetivo é chegar na Anjunadeep, vou trabalhar para isso acontecer. Obrigado!


Veja mais em DJMag

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *