Festival Planeta Brasil crava mais uma edição histórica no Mineirão
A próxima edição promete mais música e experiências!
por Ana Luiza Cavalcante
A semana foi intensa e de muita atenção para todos que estavam envolvidos na produção do Planeta Brasil. A chuva que persistia por vários dias não dava sinal de que iria dar trégua no sábado. Mas Santa Clara escutou as preces da equipe do festival e clareou o sábado, abençoando a todos com um dia sem chuva para que tudo ocorresse sem maiores problemas.
Os portões do festival abriram as 12h, mas alguns atrasos no início dos shows no palco BH Dance Festival, dentro do estádio foram vistos, mas sem maiores problemas. Guido Sant’anna e Matheus Ballesteros aka The Otherz, se apresentaram no Sound Stage com um público fiel e animado a cada drop.
O rapper DJONGA, foi um dos auges do festival. Com o palco sul abarrotado de gente para assistir a mais um espetáculo, com letras imponentes e mensagens de empoderamento das minorias periféricas, o show teve o lançamento de sua nova música, tema da campanha para a Budweiser, marca que elegeu o artista como o KING da música.
Na sequência, no mesmo palco, Caetano Veloso entrou com voz de protestos as vítimas de Brumadinho. Para quem não se lembra, dia 25 de janeiro fez 1 ano da tragédia que marcou a história da cidade. E claro, o festival não poderia esquecer e prestar sua homenagem aos 259 mortos e 11 desaparecidos até o momento.
O Planeta Brasil cresceu, e nessa edição ocupou o gramado do Mineirão para o retorno do BH Dance Festival, festival de música eletrônica que há 4 anos não acontecia na cidade. Nomes como Nervo, Don Diablo e Vintage Culture eram os mais aguardados da noite.
No palco norte, os australianos Nicky Murphy aka Chet Faker, a banda Sticky Fingers e o rapper americano Tyga, foram os shows mais aclamados. Chet Faker que não se apresentava desde 2016, veio ao Brasil para apresentação única. A banda Sticky Fingers, revelação da surf music, fez um show apoteótico para os fãs ali presente. Já o rapper Tyga, depois de um certo atraso entrou no palco com a faca e queijo na mão para fechar com chave de ouro mais uma edição do festival.
O Planeta Brasil se encerrava na Esplanada, mas ainda tinham mais 2h de festival no Gramado com Vintage Culture. Quem conseguiu entrar no estádio deu sorte, pois a falta de sinalização e o número de pessoas que procuraram estender a noite foi maior do que o esperado.
Os números não mentem, o Planeta Brasil recebeu quase 60 mil pessoas no último sábado, foi sim a maior edição da história do festival. Com isso a organização já avisou: 2021 vamos ter muito mais música e experiências. Só nos resta aguardar as novidades, que com certeza serão incríveis.
