Do Psytrance ao House, do Digital ao Analógico.

Do Psytrance ao House, do Digital ao Analógico.

Saiba mais sobre Wild Runners, o mais novo single de Fred Torres e Vincent Amadeo.

por Lipe Forbes

Fred Torres é um produtor das antigas. Formado em engenharia de áudio pelo SAE institute na Austrália, 2010, o produtor e DJ dedicou seus últimos anos ao Psytrance com seu projeto “Lost Memories”, com o qual já se apresentou em países como Tailândia, China, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e muitos outros, além de ter lançado dezenas de faixas em complicações nas mais diversas gravadoras.

Fred Torres sempre flertou com o Techno e o House mas foi em 2020, influenciado por seu amigo Lipe Forbes, que Fred Torres lançou seu projeto focado nas vertentes mais “clubísticas”.
O primeiro lançamento de sua carreira House foi pela gravadora Forbes Music com a track “Void”, em uma colab com Lipe Forbes.

O sucesso de “Void” foi uma surpresa, pois mesmo se tratando de um Progressive House introspectivo e underground, ela teve uma performance impressionante,passou dos 50k streams nas primeiras semanas de lançamento e continua voando nas plataformas.

Esse foi o pontapé que Fred precisava para focar mais nas músicas de Bpm baixos e agora em 2021, Fred Torres se jogou de cabeça na produção de House Music. Seu mais recente lançamento a track Wild Runners é uma colab com Vincent Amadeo, do projeto Art in Motion.

Os dois amigos se conheceram na faculdade na Austrália, em 2007, e a afinidade os uniu novamente para criar música. Cercados pela Mata Atlântica no estúdio de Vincent, que fica em Petrópolis RJ, que Wild Runners tomou vida.

Ambos, apaixonados por áudio, principalmente sintetizadores analógicos, deram a Wild Runners uma sonoridade Indie Dance que passeia por texturas do Electro-House. Com uma base incrivelmente densa e bem construída, a dupla convidou a cantora Isa Rabello para fazer os vocais da faixa e “boom” estava pronta a mais nova bomba.

Wild Runners conquista fãs a cada dia e já ultrapassou os 1k downloads no Soundcloud, mostrando sua receptividade pelos Djs, assim como mais de 20k streams nas plataformas, provando que já está na boca do povo.

Fred Torres promete um 2021 com muita dedicação e lançamentos mensais.
DJ MAG BRASIL: Qual a principal diferença entre produzir Psy Trance e House Music?
A principal diferença entre House Music e Psychedelic Trance para mim é o andamento musical, a velocidade entre os gêneros House e Trance com o espaçamento e as produções no House e Dance Music, aprecio muito o uso do espaço e tempo com o qual a música vai acontecendo e podendo assim ser trabalhada com mais expressão na parte de produção musical que envolvem vozes e pianos até a engenharia de mix no estilo house.

Trabalhar com cantores e compositores mais ligados ao Soul and Rhythm entre outras vertentes mais conectadas a Pop Music, também é um dos motivos nesta nova fase de minha carreira musical. Uma busca por mais músicas com expressões humanas e contemporâneas.
DJ MAG BRASIL: Como foi o processo de produção de Wild Runners? Conte alguma curiosidade.
A produção de “Wild Runners” conta com 2 grandes amigos e parceiros! Tive a oportunidade de estudar e me tornar amigo do Art in Motion (Vicente Amadeo) em meados de 2007 na Austrália, onde cursamos o mesmo bacharelado em áudio. Amigos que trago da era Psytrance, hoje produzimos e compartilhamos inúmeras músicas entre várias vertentes e a “Wild Runners” foi uma delas: é produzida 100% em Modulares Analógicos, os quais Vincent me introduziu, a participação da Isa Rabello nesta faixa também foi algo muito único e especial, em algumas sessões fizemos todos os vocais e de imediato Art in Motion manifestou grande interesse em fazermos uma collab com esse trabalho, em meados de Novembro de 2020 .


Veja mais em DJMag

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *