Para muitos, o Spotify é a plataforma líder em
streaming de música.

Embora não sejam poucos os que usam o YouTube para ouvir
músicas, a verdade é que a empresa sueca se tornou a primeira escolha de muitos
usuários.

A ponto de hoje, ter mais de 600 milhões de assinantes em todo o
mundo. Sua facilidade de uso e suas funcionalidades conquistaram o grande
público.

A chegada do “Lossless”

No entanto, historicamente, sempre houve uma
reclamação generalizada em relação à qualidade técnica das reproduções.

Em
comparação com outros provedores, como o Apple Music, o Spotify não alcançava a
qualidade exigida por seus consumidores. Pelo menos, até agora.

De acordo com
informações vazadas por alguns meios de comunicação, esse problema pode estar
prestes a ser resolvido.

Embora a qualidade de reprodução dos arquivos
disponíveis na biblioteca digital dessa plataforma esteja em torno de 320 kbps
(o mesmo que os arquivos MP3), o objetivo para alcançar os padrões desejados
pode ser 1411 kbps, uma cifra bastante distante.

Para alcançar esses valores, é
necessária uma tecnologia que permita áudio sem perdas, ou seja, que mantenha
todas as informações originais.

Parece que o Spotify conseguiu aprimorar seus
arquivos por meio de uma ferramenta chamada “Lossless”, uma
modalidade HiFi, de alta qualidade, com a qual poderia chegar a 2117 kbps;
contanto que os dispositivos do cliente tenham os requisitos técnicos
necessários.

Em todo caso, também estará disponível a versão em 1411 kbps, com
menos exigência, mas muito melhor do que a atual.

Sem data de lançamento

Esta é uma excelente notícia para os milhões de
clientes da plataforma. Não só pelo aumento na qualidade de reprodução, mas
também pela diversidade de opções que, até agora, estavam limitadas.

O que
ainda não foi divulgado é se essa melhoria implicará em um custo adicional. No
entanto, considerando as tarifas da concorrência, não seria surpreendente que
fizesse parte de um “pacote” um pouco mais caro (alguns até especulam
com uma cifra em torno de 20 euros por mês para desfrutar desse serviço).

Também não foi divulgada a data em que essa
função “Lossless” estará disponível. Nem mesmo há uma confirmação
oficial por parte da empresa. Até agora, tudo o que se sabe vem de uma imagem
que surgiu no portal Reddit.

Há um consenso bastante forte de que nem todas as
músicas da biblioteca estarão disponíveis no formato de 2117 kbps. Por outro
lado, a mudança para 1411 kbps poderia ser bastante generalizada.

Crescendo em tecnologia

Por outro lado, a plataforma detectaria
automaticamente a capacidade do dispositivo para reproduzir músicas com esse
nível de qualidade. Se não estiver apto, optará por um formato mais simples.
Além disso, para complementar o serviço, o Spotify vai potencializar a
inteligência artificial para algumas dessas funções.

É importante notar que o Spotify já está utilizando IA para criar
listas de reprodução personalizadas e análises de dados sobre as preferências
do assinante. Dessa forma, ele se junta a outras empresas do ambiente on-line
que introduziram essa tecnologia para melhorar vários de seus serviços ao
cliente.

No setor de cassinos, por exemplo, a Leo Vegas
já implementou IA para aprimorar o jogo seguro, por meio de protocolos
avançados de segurança. A Netflix também a utiliza para recomendações
personalizadas de seu catálogo. E a Amazon, para otimizar seus processos
logísticos. E isso são apenas alguns exemplos.

Com a função Lossless, a plataforma sueca dá
mais um passo na melhoria de seu serviço. Especificamente, em um aspecto que
muitos clientes consideravam como sua grande vulnerabilidade. Se, finalmente,
esse passo for dado, é muito provável que o Spotify continue crescendo e
acumulando novos assinantes. Especialmente aqueles que usam as opções pagas
(atualmente são aproximadamente 40% do total); o que é muito interessante para
melhorar seus resultados econômicos.

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