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Vereador do PL é preso por manter menor como escrava sexual em MT; polícia se choca com detalhes

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O médico e vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), de 39 anos, foi preso em flagrante no sábado (31). Ele é acusado de estupro de vulnerável, armazenamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil. O delegado responsável pelo caso, Flávio Leonardo, afirmou que o vereador usava a profissão de médico para se aproximar das vítimas em situações de vulnerabilidade.

Além dos crimes pelos quais responderá, Barbosa estaria se relacionando com uma adolescente e a submetendo à escravidão sexual. “As investigações apontam que o suspeito estaria se relacionando com um adolescente e a submetendo a práticas de escravidão sexual. Há fortes indícios de que o suspeito utilizava essa adolescente como instrumento para abusar sexualmente de uma criança de apenas dois anos de idade”, disse o delegado.

A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa dele e em consultórios nos quais trabalhava. Nos locais, os agentes encontraram peças de roupas infantis femininas e itens sexuais. Além disso, também foram apreendidas imagens de abuso sexual infantil, sendo que parte do conteúdo teria sido produzido e compartilhado por Barbosa.

O vereador passou por audiência de custódia ainda no fim de semana e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Após ele ser detido, uma outra vítima, uma adolescente de 15 anos, foi identificada. Em depoimento, a menina contou à polícia que Barbosa começou a forçar um relacionamento quando ela ainda tinha 12 anos.

Um dos locais em que as buscas aconteceram. (Foto: Polícia Civil)

O PL, partido do parlamentar, determinou o afastamento dele. Já o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) declarou em nota que instaurou uma sindicância para apurar a conduta do médico. Só após a conclusão da apuração será decidido se haverá, ou não, a abertura de um processo ético contra o profissional.

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A Câmara Municipal informou que o vereador está afastado dos trabalhos legislativos e que aguarda o resultado da investigação para tomar qualquer decisão. Em nota, a Prefeitura lamentou o ocorrido e informou que colabora com as investigações.



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