Sirus Hood. Foto: Justin Prinz/Reprodução

* Por Maria Angélica Parmigiani

Com seu perfil cosmopolita, Sirus Hood sempre carregou uma identidade sonora versátil, e seu lançamento mais recente é a prova de que o produtor está em busca de novos caminhos. Rip Tide, produzido com Paco Wegmann, chegou no último dia 31, marcando a estreia do artista na Hot Creations de Jamie Jones e Lee Foss.

O disco em pouco tempo alcançou a oitava posição do chart de tech house no Beatport, e tem recebido suporte não só de Jamie Jones, como de outros medalhões, incluindo Claptone, Solardo, Nina Kraviz, Amine Edge & Dance e de lendas da Chicago house como DJ Deeon e Roy Davis JR

São duas faixas de BPMs altos. “Rip Tide” é intensa, leva o jackin’ como base e um vocal que imprime as influências no ghetto tech, estilo pelo qual o artista se consagrou durante sua trajetória. “Rush Hour” em seu começo lembra um techno mais sério e segue a mesma linha da anterior, acelerada, mas dessa vez com pratos e synths bem expressivos. É um EP bem agitado, para não dizer frenético, que reúne a experiência de Sirus com algumas de suas principais referências sonoras. Ouça:

Mais sobre Sirus Hood

Se você é DJ, produtor, músico ou um grande apreciador musical, a sua curiosidade pela música provavelmente começou bem cedo. Com Sirus Hood não foi diferente. Aos dez anos de idade, Sirus, nativo da Argélia, África do Norte, descobriu seu amor pela house music através de fitas cassetes que recebia de seus amigos.

Aos 18 anos, mudou para Paris, iniciou sua carreira de DJ e não demorou muito para entrar para a cena local. Logo depois, passou às produções musicais, trazendo forte influência da house oriunda das décadas de 80 e 90 e das sonoridades baleáricas.

No passar dos anos, lapidou seu gosto se encontrando no g-house, e foi através da CUFF, de Amine Edge & DANCE, e da Dirtybird, de Claude VonStroke, que sua carreira despontou, assumindo uma residência de peso no lendário Sankeys em Ibiza. Não demorou pra que acrescentasse ao currículo gigs em clubes como Ministry of Sound, Social Club e Showcase, em Paris, o que abriu as portas para conduzir pistas pelo mundo. Hoje, ele também conta com releases por RAWthentic, Cajual, Sola, Wow! e Under no Illusion, para citar algumas.

VEJA TAMBÉM:


Veja mais em Phouse

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *