Em entrevista à Glamour, divulgada nesta sexta-feira (5), Rafa Kalimann abriu o jogo sobre as críticas que sofreu desde que alcançou a fama. Além de revelar como os comentários a afetaram, ela falou sobre o escrutínio de seus relacionamentos, relembrou a adolescência e contou mais sobre a evolução profissional e pessoal pela qual passou nos últimos anos.

À revista, a comandante do extinto “Casa Kalimann” confessou que durante muito tempo sofreu com os ataques dos haters, mas admitiu que, com o tempo, deixou de lhes dar atenção. “Já não leio tanto. Eu escolho minhas batalhas”, pontuou.

Entretanto, ela nem sempre conseguiu ignorar os comentários, o que lhe custou um preço alto. “Aos poucos, entendi que eu não precisava absorver aquilo e trazer como uma verdade para minha vida. Por muitas vezes, eu pensei: ‘Devo ser péssima’ ou ‘devo ser uma pessoa horrível’. Me questionei e trouxe dores para a minha vida sem precisar. Passei noites sem dormir, chorando, e deixei de fazer várias coisas por medo. Hoje não, eu faço. E se vier a crítica, deixo rolar”, declarou a influencer.

Rafa Kalimann na capa digital da Glamour de agosto. (Foto: Divulgação/Glamour)

Relacionamentos sob o holofote

Entre os muitos aspectos de sua vida que são analisados pela mídia e pela web, os relacionamentos ocupam o topo da lista. De acordo com Rafa, ela já deixou de viver certas experiências por conta do falatório.

Hoje, no entanto, a apresentadora jogou essa preocupação para escanteio. “É mais uma camada que eu tirei da minha vida. Eu tinha medo, sabe? Achava que eu tinha que rotular todo relacionamento e acabei deixando de viver vários momentos que eu teria vivido conhecendo pessoas legais. Então, chegou o momento em que eu falei: ‘Não, eu não vou mais ser rendida’”, contou.

“Sou uma mulher livre, dona de mim e da minha carreira. Não quero ter que deixar de viver nada. Esperam que a mulher esteja com alguém e ficam o tempo todo procurando por isso na minha vida. Mas vão encontrar, porque eu estou vivendo. Estou conhecendo, saindo, beijando, como uma mulher solteira normalmente vive. E tenho esse direito. Ninguém pode tirá-lo de mim”, declarou Rafa. “Estou me entregando mesmo, sem nem pensar no amanhã. Só que o que me incomoda é que isso toma mais espaço do que eu faço. Sempre me colocam junto de um homem… um ficante, um ex. E isso é muito comum no nosso lugar enquanto mulher”, refletiu.

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Evolução pessoal

Na entrevista, Kalimann ainda relembrou a adolescência e as dificuldades da vida de modelo. “Saí da casa dos meus pais aos 14 anos, estava no começo da formação do meu corpo. Fui para São Paulo para trabalhar como modelo e, naquele momento, precisava entrar no padrão que o mercado estabeleceu. Tenho várias lembranças de passar horas e horas sem comer, porque no dia seguinte deveria ir à agência tirar medidas. Era traumático; não poderia extrapolar um centímetro. Criei bloqueios, passei a achar que eu nunca estou suficientemente dentro da medida. Deixava de olhar para a saúde para mirar na estética”, lamentou.

“Precisei chegar perto dos 30 anos e refletir sobre muita coisa. Não estou falando de um lugar profissional, nem familiar, mas muito pessoal e íntimo. Acho que finalmente entendi que não preciso me limitar a uma única Rafa. Posso me permitir ser quantas eu quiser. Por toda a minha vida, eu sempre busquei ser alguém que agradaria a um determinado círculo social ou público, e deixava passar muitas outras nuances que me preenchem. Não estou aqui para ser o que esperam que eu seja, mas para estar confortável com o que eu realmente sou e é essa honestidade que me dá liberdade, sensação de bem-estar e conforto com o meu corpo”, analisou sobre a atual fase.

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Estreia como atriz

Entre as facetas que Kalimann decidiu explorar, está a de atriz. Nesta quarta-feira (3), ela estreou na telinha da TV Globo como Paloma, uma apresentadora e influencer cheia de charme na série que explora o mundo sertanejo, “Rensga Hits“. O papel, assim como a carreira de atriz, é o foco principal de Rafa atualmente.

“Pretendo [focar na dramaturgia]. Fiquei superfeliz com o convite, ainda mais que retrata uma realidade que é muito minha. Sempre vivi no universo da música sertaneja. As lembranças que eu tenho da minha família em eventos especiais são sempre relacionadas à moda de viola”, contou ela. “Aproveitei a experiência como uma oportunidade para estudar. Pedi para a direção que me deixassem ficar mais dias além do meu tempo de gravação. Foi uma pequena participação, rápida, mas muito importante para mim. Fui acolhida por todos”, finalizou.



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