O príncipe Harry e Meghan Markle cogitaram mudar seus sobrenomes para Spencer, de acordo com uma publicação do The Guardian nesta quarta-feira (4). Segundo uma fonte ouvida pelo jornal, a medida foi pensada em meio à demora para a emissão de passaportes para os filhos do casal.
O duque e a duquesa de Sussex pensaram que as autoridades britânicas estariam adiando o andamento do pedido devido à inclusão dos títulos de Sua Alteza Real para o tratamento das crianças, o príncipe Archie e a princesa Lilibet.
Os passaportes, porém, foram emitidos seis meses após o pedido inicial. O tempo médio padrão para a espera é de três semanas. Os advogados do casal real ameaçaram realizar uma solicitação de acesso aos dados do processo dias antes da conclusão. A ação teria exposto as informações referentes aos trâmites responsáveis pelo atraso.
“Havia uma clara relutância em emitir passaportes para as crianças”, disse uma fonte ouvida pelo The Guardian. “O rei não queria que Archie e Lili carregassem os títulos, principalmente o de SAR, e os passaportes britânicos, uma vez criados, seriam a primeira e talvez a única prova legal de seus nomes”, afirmou.
“Harry estava em um ponto em que os passaportes britânicos de seus filhos com seus sobrenomes Sussex atualizados (desde a morte da Rainha Elizabeth II) estavam sendo bloqueados com uma série de desculpas ao longo de cinco meses”, continuou o informante. O casal abandonou o título de Sua Alteza Real em 2020, como parte do acordo firmado com a rainha Elizabeth II para se afastarem das funções reais.
Segundo a fonte, Harry procurou seu tio, o conde Spencer, para saber se poderia utilizar o sobrenome caso os filhos fossem impedidos de serem chamados de Sussex. O conde teria ficado entusiasmado e demonstrou apoio à iniciativa. De acordo com o jornal, o duque e a duquesa querem manter os títulos de nobreza de Archie e Lilibet para que eles decidam no futuro se querem ser membros da família real britânica ou se afastar da vida pública.
O The Guardian contatou o Ministério do Interior do Reino Unido para obter esclarecimentos sobre os atrasos na emissão dos passaportes. O órgão, no entanto, afirmou ao veículo que possui uma política de não comentar casos individuais. O Palácio de Buckingham também afirmou que não comentaria assuntos pessoais que envolvessem a família real, mas negou ter feito “qualquer sugestão ou objeção” ao pedido dos documentos.
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