Uma operação conjunta entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça descobriu o plano de ataque, que tinha como alvo principal crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQI+.
O grupo pretendia disseminar discurso de ódio e ganhar notoriedade nas redes sociais, promovendo a radicalização de adolescentes por meio da incitação à automutilação, pedofilia e conteúdo violento online.
Os suspeitos teriam recrutado participantes para realizar os ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov.
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O mentor do plano e um adolescente foram presos. O primeiro foi detido por posse ilegal de arma no Rio Grande do Sul, e o segundo, por armazenar pornografia infantil no Rio de Janeiro.
Cerca de dois milhões de pessoas participaram do show gratuito, quebrando o recorde estabelecido por Madonna no ano passado.
O evento foi financiado pela prefeitura do Rio com o objetivo de estimular a economia local. Estima-se que o show tenha gerado quase £80 milhões para a cidade, com mais de 500 mil turistas presentes.
Um porta-voz de Lady Gaga disse à The Hollywood Reporter: “Ficamos sabendo sobre essa suposta ameaça por meio de reportagens na mídia nesta manhã.
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Antes e durante o show, não houve qualquer sinal de preocupação com segurança, nem comunicação por parte da polícia ou autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos.”
Felipe Cury, secretário da Polícia Civil do Rio, afirmou que os suspeitos “deixaram claro que planejavam um ataque no show da Lady Gaga motivado por orientação sexual.”
O Ministério da Justiça informou que membros do grupo estavam se passando por “Little Monsters” — apelido dado aos fãs da cantora.
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A operação policial foi batizada de Operação Monstro Falso, iniciada a partir de uma denúncia recebida pelos serviços de inteligência.
Foram expedidos 15 mandados de busca contra nove alvos em várias cidades brasileiras — Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso — com apreensão de dispositivos eletrônicos e outros materiais.
Cerca de 5.000 agentes atuaram na segurança do evento, e os participantes passaram por detectores de metal. Drones e câmeras de reconhecimento facial também foram utilizados.
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