De partir o coração! O segundo episódio da websérie “Unfiltered: Paris Jackson e Gabriel Glenn”, exibido no Facebook, trouxe relatos chocantes da herdeira de Michael Jackson sobre suas tentativas de suicídio. Em seus depoimentos, a cantora se abriu a respeito dos problemas com a autoestima e o momento em que começou a se automutilar.

A jovem explicou que seus problemas com a própria imagem começaram muito cedo. “Eu era a única garota de quatro meninos nos primeiros 10, 11 anos da minha vida. Como eu era a única garota, meu pai adorava brincar de me vestir. Parecia uma boneca de porcelana e eu odiava”, confessou.

Na série documental “Unfiltered: Paris Jackson e Gabriel Glenn”, a cantora se abriu sobre seus problemas de autoestima e as tentativas de suicídio. Foto: Reprodução/Facebook

Em 2009, quando o pai morreu e ela foi morar com avó Katherine, as coisas pioraram drasticamente. “Ganhei muito peso e [comer] se tornou um vício… E então uma prima me chamou de gorda, e eu fiquei tipo ‘Ok, não posso mais fazer isso’”, recordou. No entanto, Paris direcionou todos seus sentimentos para um comportamento ainda mais prejudicial. “E foi assim que eu comecei a me machucar”, entregou.

A artista detalhou que costumava se queimar e se cortar, e que isso a fazia sentir estar “no controle” da situação. “Eu nunca pensei que morreria disso porque estava sempre no controle da navalha e sabia o quão profundo estava indo”, falou. A jovem explicou que tinha a necessidade pela liberação constante de dopamina em seu organismo, o que acabava sendo gerado pelo seu comportamento destrutivo.

Ao lado namorado Gabriel Glenn, Paris Jackson estreou o duo The Soundflowers. Foto: Getty

“A dopamina é chamada de narcótico por uma razão, é boa. Coisas como comida, sexo, drogas, música e malhar — há muitas coisas que causam a liberação de dopamina. A automutilação era uma delas, as tatuagens era uma delas e, por isso, havia uma distração da dor emocional e a transferência para a dor física e a necessidade de controle”, explicou.

O comportamento acabou chegando ao pior ponto possível. “Sim, tentei me matar muitas vezes”, disparou Paris Jackson. Em 2013, a cantora chegou a ser internada em um hospital terapêutico após uma dessas tentativas de tirar a própria vida. Durante uma entrevista para a revista Rolling Stone, em 2017, ela contou que chegou ao seu limite e sentia muito ódio de si mesma. “Pensava que eu não poderia fazer nada direito, não pensava que eu era digna de viver mais”, relatou.

Na série documental, Jackson revelou que deseja usar seu alcance e seu trabalho como cantora para ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo. “Ainda luto para me aceitar, mas é isso que quero influenciar. Quero influenciar a autoaceitação, a coragem e se sentir confortável em sua própria pele. Estou apenas trabalhando no conteúdo, tentando ser um conteúdo. Passos de bebê. Amor próprio é difícil demais”, observou.

No final do mês de junho, Paris Jackson fez sua estreia na música ao lado do namorado Gabriel Glenn. Juntos eles lançaram o duo The Soundflowers, com a divulgação de um EP inédito. Com cinco faixas, o trabalho é inspirado nas experiências vividas pela cantora. “Muitas das nossas músicas, algumas das músicas do EP e outras que ainda estão por vir, são sobre dor. Mas eu espero que elas tragam conforto para quem se sente como eu me sentia quando escrevi as músicas”, declarou em comunicado.

IMPORTANTE: Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais ou considerando o suicídio, ligue para o ‘Centro de Valorização da Vida’ pelo número 188. O CVV realiza apoio emocional, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. Para mais informações, clique aqui.

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