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Metrópoles Fashion & Design 2025: como foi a 3ª edição do festival

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Entre 21 e 23 de maio, na última semana, o público da capital federal viveu uma verdadeira imersão em moda, arte, música e gastronomia com a terceira edição do Metrópoles Fashion & Design Festival. Idealizado e realizado por Ilca Maria Estevão, colunista de moda do Metrópoles, o evento movimentou o Museu Nacional da República, em Brasília (DF), com atividades criativas, shows e produtos de iniciativas locais à venda.

Vem conferir os destaques de cada dia do festival, que teve entrada gratuita e aberta ao público, com um “mergulho” no tema The Business of Fashion!

Espaço interno do MFDF 2025 - Metrópoles
Área interna do MFDF 2025, com estandes de vendas

 

Primeiro dia (abertura) – 21 de maio

Com um dia a mais que as outras duas edições, em 2022 e 2023, o MFDF 2025 abriu a programação em grande estilo em 21 de maio, com música ao vivo, DJs, performances artísticas e praça de alimentação na área externa do Museu Nacional, além da customização de peças com o artista Rodolfo Caburé. E, claro, a icônica projeção colorida na cúpula do Museu, que já virou tradição do festival.

Já na parte de dentro, quem passou por lá pôde conhecer e provar peças de criadores, brechós, multimarcas e designers de móveis da cidade, presentes nos três dias de evento – que foi realizado com fomento da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (@seturdf), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Social Brasileiro – INBRAS.

Ilca Maria Estevão, colunista de moda do Metrópoles, idealizadora e realizadora do Metrópoles Fashion & Design Festival
Ilca Maria Estevão, colunista de moda do Metrópoles, idealizadora e realizadora do Metrópoles Fashion & Design Festival

 

Entre estreias e nomes já veteranos na curadoria de moda e design do evento, a lista de criadores teve exemplos como Vertieen, Hylo, Off Shadow, Lucila, Urban Noise, Tela Ambulante, Luyd e Diáspora 009. Multimarcas, como a Jeté, e brechós como To Face, Rua de Baixo, GGarimpei, B ao Quadrado, Só Usei Uma Vez, além dos talentos de mobiliário Raquel Chaves, Trinca, Natteca, entre outros.

Área do Museu Nacional no MFDF 2025 - Metrópoles
A terceira edição do evento ocupou o Museu Nacional da República, em Brasília, entre 21 e 23 de maio de 2025

 

Entrada do MFDF 2025
Entrada do MFDF 2025

 

Estande de vendas no MFDF 2025 - Metrópoles
Um dos estandes de vendas do festival, que teve, na parte interna, produtos de criadores, brechós, multimarcas e designers de móveis

 

Customização no MFDF 2025 - Metrópoles
Customização de peças com o artista Caburé

 

Vencedora do Desafio MFDF 2025
Talitha Antunes, artista vencedora do Desafio MFDF 2025

 

Enquanto passeava entre os estandes dos expositores, o público curtiu sets do DJ Umiranda e de Pezão e Biba, do Sistema Criolina. Já na parte de fora, o som do palco principal ficou a cargo de atrações como o coletivo Ondas Tropicais, a banda Lambada da Serpente, o cantor Totô de Babalong e a Banda Lupa, que fez um retorno triunfal ao lineup do festival.

Tudo isso com open bar gratuito na rampa do Museu (somente no dia de abertura), performances artísticas do Delírio Circense, com conceitos de folhas e fogo, e o crochê a várias mãos – e convidativo, com possibilidade do público participar – intitulado Tudo Vira Fio, do Coletivo Centopeia Têxtil.

A artista Talitha Antunes, vencedora do Desafio MFDF 2025, recebeu o prêmio na abertura do festival e teve sua arte estampada nas ecobags oficiais.

DJ no MFDF 2025 - Metrópoles
Entre as atrações musicais, houve DJs – como do coletivo Ondas Tropicais – e shows ao vivo

 

Dj Umiranda no Metrópoles Fashion e Design
DJ Umiranda

 

Show no MFDF 2025 - Metrópoles
Banda Lambada da Serpente

 

Praça de alimentação no MFDF 2025 - Metrópoles
Praça de alimentação no MFDF 2025

 

Show no MFDF 2025 - Metrópoles
Totô de Babalong

 

Show no MFDF 2025 - Metrópoles
Banda Lupa

 

Público curtindo show no MFDF 2025 - Metrópoles
De qualquer ponto da rampa do Museu, foi possível assistir aos shows do palco principal

 

Já no primeiro dia, também, quem foi ao evento pôde conferir a exposição de peças das grifes Sacramound e Cepyh. Os looks estavam expostos próximos aos móveis dos designers expositores e à área onde, nos dias seguintes, ocorreram as rodas de conversa e a oficina de 3D.

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Exposição da Cepyh no MFDF 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Exposição da Sacramound no MFDF 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Backstage da intervenção artística do Delírio Circense no Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Intervenção artística do Delírio Circense no Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Intervenção artística do Delírio Circense no Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Intervenção artística e têxtil do Coletivo Centopeia Têxtil no Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Intervenção artística e têxtil do Coletivo Centopeia Têxtil no Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

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Intervenção artística e têxtil do Coletivo Centopeia Têxtil no Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles @augustocostafotografia

 

Segundo dia – 22 de maio

A programação seguiu intensa a partir do segundo dia do MFDF 2025, quando começaram as oficinas, rodas de conversa e outras atividades. Os visitantes colocaram a mão na massa em oficinas sobre arte 3D (com Yuri Arouca), grafite (com Caburé), bordado (com Raquel Potira), upcycling (com Victor Soulivier) e estamparia (com JP Santos e Alisson Abreu).

Os talks, do fim da tarde até o começo da noite, tiveram temas como Entre Mulheres: empreendimentos que cuidam e transformam; Curadoria e Consumo: como escolhemos o que vestimos; Circuito Regenerativo: giro de estoques entre multimarcas e brechós; e Fazer Aqui: desafios da produção na moda local.

A mediação, nos dias 22 e 23, foi da equipe de reportagem da Coluna Ilca Maria Estevão – Bianca Tôrres, Hebert Madeira, Igor Teixeira e Pedro Ângelo Cantanhêde – e das editoras de Vida&Estilo no Metrópoles, Rebeca Oliveira e Roberta Pinheiro, além da pesquisadora de moda Rafaella Lacerda.

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Colunista de moda do Metrópoles, Ilca Maria Estevão, e repórteres da coluna: Igor Teixeira, Hebert Madeira, Bianca Tôrres e Pedro Ângelo Cantanhêde

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Roda de conversa no MFDF 2025, com mediação dos repórteres Bianca e Igor

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Roda de conversa no MFDF 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Roda de conversa no MFDF 2025, com Rebeca Oliveira e Rafaella Lacerda na mediação

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Roda de conversa no MFDF 2025, com participação de Roberta Pinheiro (à direita) na mediação

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Nesta, mediação de Bianca e Pedro Ângelo

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

 

As duas Carretas do Senac presentes no evento também foram um sucesso à parte, ao longo do dia. Uma delas ensinando os primeiros passos na costura, enquanto a outra, dedicada ao autocuidado, teve design de sobrancelhas pela manhã e tranças à tarde.

Carretas do Senac no MFDF 2025 - Metrópoles
Carretas do Senac no MFDF 2025

 

Carreta da Costura do Senac no MFDF 2025 - Metrópoles
Clique na Carreta da Costura

 

Carreta do Autocuidado do Senac no MFDF 2025 - Metrópoles
Este, na Carreta do Autocuidado

 

Já no quesito música, os DJs Aeva, Julia Roseo e Bruna Carone, VNLLA, Ogunda-o, Leriss e Klap movimentaram a trilha sonora da área interna ao longo do dia. No palco principal, que podia ser visto de toda a rampa do Museu, as atrações musicais foram o DJs Maraskin, as bandas Akhi Huna e YPU, a cantora Gaivota e o duo Get Lucky (uma versão brasileira do Daft Punk).

Show no MFDF 2025 - Metrópoles
YPU

 

Show no MFDF 2025 - Metrópoles
Akhi Huna

 

Show no MFDF 2025 - Metrópoles
Gaivota

 

Terceiro (e último) dia – 23 de maio

Encerrando a programação, o último dia de evento teve as Carretas de Costura e Autocuidado, mais oficinas de 3D e upcycling, e novidades como a de stencil (com Caburé), a de costura (com Ana Cláudia) e mais uma de grafite, esta com a artista Miah.

Oficina no MFDF 2025 - Metrópoles
Oficina com o artista Caburé

 

Oficina no MFDF 2025 - Metrópoles
Esta, com Victor Soulivier

 

Oficina no MFDF 2025 - Metrópoles
Oficina com a artista Miah

 

Detalhes do MFDF 2025 - Metrópoles
Detalhes do MFDF 2025

 

As rodas de conversa, por sua vez, abordaram temas variados como Criar com o que se tem: arte, sustentabilidade e afeto no processo criativo; Luxo Candango: acessórios de alto valor feitos no Quadrado; Raiz e Futuro: entre legados, novos negócios na moda do DF; Decolonialidade, artes e negócios: lojas, feiras, telas e rituais; e Moda é Política, encerrando a programação de talks.

Quando se tratou de música, estilos variados deram tom ao lineup dos espaços de vendas, com DJs como BBK, Barata e Mica (do Sistema Criolina), Giograng e Tonny Rocks (da festa Vapø_r). Além da banda Rockstedies, mais DJs colocaram o público para dançar na parte externa: o coletivo Disco n’Funk, DJ A e o coletivo Confronto Soundsystem. Sem falar na performance de dança da Ciamuntun, que também chamou atenção de quem visitou o MFDF 2025.

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Rockstedies

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Ciamuntun

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Coletivo Confronto Soundsystem

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

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Projeção no Museu para o MFDF 2025

Augusto Costa/Especial para o Metrópoles

Recapitulando 2022 e 2023

O Metrópoles Fashion & Design Festival é a realização de um sonho pessoal de Ilca Maria Estevão, que começou a própria trajetória na moda como colunista do portal Metrópoles. A partir dessa vivência, criou projetos como Moda Brasília e Fora dos Padrões, voltados a destacar os talentos da cidade, muitas vezes invisibilizados. O MFDF surgiu então como uma resposta a isso, com a criação de um ambiente onde esses talentos podem ser vistos, ouvidos, reconhecidos.

Por isso, a cada edição, com o objetivo de fortalecer a cena criativa do Distrito Federal, Ilca convida o público da capital a ir ao Museu Nacional da República conferir uma programação cultural que integra moda, arte, música e gastronomia. Para continuar de olho nas novidades do MFDF, não deixe de seguir a página do festival no Instagram: @metropolesfashion.design.


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