Mariana Rios abriu o coração ao falar sobre fertilidade e revelou ter uma “incompatibilidade genética” com o namorado, João Luis Diniz D’Ávila. No episódio desta quarta-feira (28) do podcast “O Grande Surto”, apresentado por Fernanda Paes Leme e Juliana Sacramento, a atriz desabafou sobre as dificuldades que vem enfrentando para engravidar e como isso tem afetado os planos do casal de ter o primeiro filho.
Durante a conversa, Mariana contou que os dois passaram por uma bateria de exames genéticos. Os resultados apontaram que tanto ela quanto João — economista, cozinheiro e neto do empresário bilionário Abilio Diniz — são portadores do mesmo gene recessivo, o que inviabilizou a gestação por fertilização in vitro (FIV).
A descoberta veio após a geração dos embriões que seriam implantados no processo de FIV. Antes do procedimento, o casal realizou um teste para verificar a viabilidade da gestação. Foi então que o laudo apontou a incompatibilidade genética entre eles: se os embriões herdassem o mesmo gene de ambos, a gravidez não evoluiria.
“Eles tiveram que passar por um teste genético, que você pode ou não fazer. No meu caso, precisei fazer porque eu e meu namorado temos uma incompatibilidade genética, [uma chance de] um em um milhão”, contou a atriz. “Isso acontece. A gente fez um teste genético na gente e, depois, os embriões também precisam passar pelo teste”, explicou.
Mariana disse ainda que, após a descoberta, ela e o parceiro passaram um ano e meio se preparando para o processo de fertilização in vitro.“[Com essa condição] Você pode ter um aborto em repetição, porque aquele embrião pode ter uma disfunção genética que vai causar o aborto”, relatou.
Apesar de todo o preparo, o procedimento não teve sucesso: “Eram nove embriões, o número mínimo depois do teste era de 3 ou 4, e no final, todos não eram bons. Todos foram descartados e o processo foi jogado fora”.
Assista ao bate-papo completo abaixo:
Em 2020, Mariana – que na época se relacionava com Lucas Kalil – já havia falado abertamente sobre sua experiência com a infertilidade. Após sofrer um aborto espontâneo, ela descobriu uma doença autoimune. “Vou dividir algo muito pessoal com vocês, mas que acho necessário. Assim que eu tive a perda – estava tudo certo, todos os meus exames, tudo normal, o bebê crescendo normalmente, mas senti a necessidade de investigar o porquê da minha perda e sempre com o pensamento de gratidão, de ter passado por aquilo, de ter aprendido, de ter evoluído e me transformado em uma mulher totalmente diferente”, ressaltou.
“Durante essa investigação e de milhares de exames que eu fiz, nós descobrimos que eu tenho um anticorpo, que é altíssimo no meu organismo de uma doença autoimune, que provoca o aborto. Na hora que eu descobri isso com meus médicos, eu agradeci. Eu agradeci pelo que eu passei e que me deu oportunidade de fazer essa investigação e descobrir que tenho isso”, explicou.
Segundo a artista, se não fosse pelo aborto, ela não teria descoberto a doença. “Eu não saberia que esse anticorpo hoje é forte no meu organismo. Eu poderia pegar um voo, sofrer uma trombose, uma embolia pulmonar e acontecer uma fatalidade ou algo bem mais grave… até de repente, eu nem estar aqui com vocês. Então tudo na vida tem um propósito, e a gente precisa confiar nisso e entender que o tempo nos releva exatamente o que Deus quer comunicar pra gente. São sinais da vida”, refletiu.
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