Em comemoração ao Dia dos Pais, Marcelo D2 reuniu quatro de seus cinco filhos para falar sobre cannabis. No vídeo, publicado nesta terça-feira (16) no “Universo D2”, o cantor conversou com Stephan, de 31 anos; Lourdes, de 22; Luca, de 19; e Maria Joana, de 18 anos, sobre a erva. “Os maiores de idade“, ressaltou o artista, que também é pai de Maria Alice, nascida em maio deste ano.

No bate-papo, ele revelou que nunca escondeu a maconha dos filhos. “Vocês viram maconha. Engraçado que ninguém fumou comigo, né?! Nenhum de vocês… Fumaram a minha maconha, roubaram a minha maconha, mas não fumaram comigo“, brincou. “Até porque você não tinha muito como esconder da gente que você fumava maconha“, respondeu Maria Joana.

Em seguida, D2 explicou a estranheza que sente ao ver famílias em que o uso da cannabis não é aberto. “Eu acho meio estranho de ter uma família que não faz isso, que o pai fuma escondido dos filhos e os filhos fumam escondido dos pais“, refletiu. Stephan, inclusive, deu sua opinião sobre crescer neste ambiente. “Eu acho que o bom foi isso, a gente quando foi fumar já entendia qual era a parada. A gente já sabia onde estava indo“, disse.

A gente é uma família canábica, né, cara?! Já podemos dizer isso. Nos classificamos assim“, afirmou o artista, que ainda decretou que “o futuro é canábico”. “Aonde ela está legalizada, ela está se espalhando – no recreativo, no medicinal, no terapêutico. A cannabis, a planta, ela é tão forte que ela está ameaçando uma porrada de mercados por aí, tá ligado?!“, explicou.

Marcelo D2 é pai de cinco filhos: Stephan, Lourdes, Luca, Maria Joana e Maria Isabel. (Foto: Reprodução / Instagram)

A família também abriu o jogo sobre já ter experimentado ‘edibles’ – como são chamados os comestíveis canábicos. “Muito ruim“, pontuou Maria Joana. “Eu comi uma vez no Circo Voador, voltei para casa doidaço“, revelou o cantor.

Por fim, ele ainda comentou sobre a primeira vez que fumou skunk – que também é derivado da cannabis. “Era a gravação do disco d’O Rappa. A gente foi lá ver a gravação dos caras e tinha uma roda no chão, e eu sentei… eu e o Skunk (membro da banda Planet Hemp morto em 1994). Lembro que a gente fumou e eu fiquei tonto pra c*ralho. O Skunk levantou e caiu de costas assim, ficou todo mundo rindo. Acho que foi uma das únicas vezes que eu vi alguém ter ‘teto preto’“, recordou. O termo se refere à queda de pressão brusca que pode ser causada pelo fumo.

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Na conversa, o cantor aproveitou para falar sobre a escolha do nome de uma das filhas. Descontraído, ele contou que divergiu com a mãe da garota, Camila Aguiar. “Quando a gente soube que era menina, tua mãe virou para mim e falou que queria que fosse Joana. Aí eu falei: ‘Pô, eu queria que fosse Maria’, eu queria muito ter uma filha Maria“, relembrou. “Aí a gente falou assim: ‘Ué, podia ser Maria Joana’. Não foi por causa [da droga]… Se não, os outros iam ser ‘Canábico’, ‘Haxixe’, ‘Balão’ e a ‘Índica’“, ressaltou, em tom de brincadeira.

D2 também compartilhou os perrengues de uma viagem que fez com o filho Stephan para a Europa. “A gente foi pra Amsterdã junto. Fui tocar na Europa, ele fez 18 anos e eu falei: ‘Vamos para Amsterdam. Quero te mostrar como é que é Amsterdã, como é um país com maconha legalizada’. Foi muito engraçado, porque ele andava ‘chapadão’, com esse olhinho fechadinho, aí caía o boné dele e ele nem sentia“, contou.

A gente estava no aeroporto, né?! Daí a gente foi tomar um café, eu falei: ‘Vou ali tomar um café, fica de olho nas mochilas aí’. Depois ele apareceu sem as mochilas. Aí eu falei: ‘C*ralho, cadê as mochilas?’. E ele: ‘Que mochilas?‘”, se divertiu o pai. “Acho que as nossas ‘badtrips’ são essas“, acrescentou.

Assista ao vídeo:



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