O Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro liberou hoje (7), um laudo detalhando a causa da morte do adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, atropelado pelo modelo Bruno Krupp no sábado (30). Segundo as informações do g1, o menino de 16 anos teve uma série de graves ferimentos no corpo e “traumatismo da pelve e membros inferiores, com consequente hemorragia”.

João Gabriel estava atravessando a rua com a mãe na Barra da Tijuca, quando foi atingido pela moto do modelo a 150km/h. Segundo a publicação, o parecer destaca que a violência do impacto chegou a amputar a perna esquerda do rapaz, que foi encontrada a 50 metros de distância do local do acidente. O menino passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu. O vídeo do momento do acidente impressiona:

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Ainda de acordo com o laudo, foram encontrados outros ferimentos como o esmagamento da estrutura óssea da bacia, fratura do anel pélvico, laceração muscular, lesão na bexiga, escoriações na genitália, hematoma em bolsa escrotal e corpo exangue (falta de sangue causada pela hemorragia).

Transferência para a prisão e investigação de médico

Na noite deste sábado (6), Bruno Krupp deixou o hospital e foi conduzido ao complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele responde por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

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Além disso, pela manhã, segundo informações do jornal O Globo, a Polícia Civil abriu um inquérito contra o médico Bruno Nogueira Teixeira, por ter transferido o influencer para a UTI, mesmo depois do modelo ser liberado pelo Hospital Marcos Morais.

De acordo com o jornal, o delegado Aloysio Berardo Falcão de Paula Lopes, da 16ª DP da Barra da Tijuca, precisa entender por que o diagnóstico difere do emitido pelo Hospital Marcos Moraes. Caso fique comprovado que o médico tentou interferir na prisão do modelo, Bruno Nogueira pode ter detenção de três meses a dois anos e multa por induzir a Justiça ao erro. Além disso, ele também pode pegar de um a três anos de prisão pelo crime de falsidade ideológica.



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