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Juiz ameaça remover Diddy de julgamento após atitude com jurados; entenda

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Na manhã desta quinta-feira (5), Sean “Diddy” Combs foi advertido pelo juiz Arun Subramanian, responsável pelo julgamento em que o rapper é acusado de tráfico sexual. Diddy quase foi expulso do tribunal por uma atitude considerada inadequada em relação aos jurados.

De acordo com informações do TMZ, o décimo sétimo dia do julgamento começou com a defesa de Diddy interrogando Bryana Bongolan, amiga de Cassie Ventura e designer de moda.

Durante seu depoimento, Bryana acusou o artista de tê-la pendurado da sacada de um prédio no 17º andar, antes de arremessá-la contra os móveis. Segundo ela, o ataque deixou traumas e contusões físicas.

Após o depoimento, os jurados deixaram a sala para um intervalo. Nesse momento, o juiz Subramanian repreendeu o advogado de defesa Marc Agnifilo por conta do comportamento de Diddy durante a sessão.

O magistrado afirmou que o réu estava “balançando a cabeça vigorosamente” e encarando os jurados de forma que poderia ser interpretada como intimidação. Subramanian alertou que poderia aplicar sanções, incluindo a possibilidade de impedir Diddy de permanecer na sala durante os próximos depoimentos.

Embora não tenha feito uma acusação direta, o juiz sugeriu que a postura do rapper poderia influenciar os jurados, dando a entender que ele aprovava as perguntas feitas por sua defesa ou reagia às respostas de Bryana.

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O incidente

Durante o interrogatório, a defesa de Diddy questionou a data citada por Bryana, 26 de setembro de 2016, como o dia da suposta agressão. Os advogados alegaram que o artista não poderia estar em Los Angeles na ocasião, já que participava da “Bad Boy Family Reunion Tour” na Costa Leste dos EUA.

A defesa também afirmou que Diddy e Cassie estariam em um evento em Nova York na mesma data, e que um quarto no Trump International Hotel, em Manhattan, foi reservado sob o codinome “Frank Black” entre os dias 24 e 29 de setembro. Os advogados desafiaram Bryana a explicar “como alguém poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo”, o que ela não soube responder.

Rapper teria uma suíte reserbada sob o codinome “Frank Black” no hotel Trump, em Manhattan, na mesma época da agressão. (Foto: Getty)

Em réplica, a promotoria questionou por que ela não se lembrava da data exata do ocorrido. Bryana respondeu que o episódio aconteceu há muitos anos. Ela relatou que estava fumando um baseado com Diddy na sacada quando foi agarrada por ele, que a pendurou do lado de fora, a cerca de 17 andares do chão.

Segundo seu relato, o rapper gritou: “Você sabe o que c*ralho você fez”, antes de puxá-la de volta e jogá-la contra os móveis da varanda.



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