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Donald Trump responde se concederia perdão presidencial a Sean ‘Diddy’ Combs, caso ele seja condenado

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Durante uma coletiva na Casa Branca nesta sexta-feira (30), Donald Trump foi questionado sobre a possibilidade de conceder perdão ao rapper Sean “Diddy” Combs, que responde na Justiça Federal de Nova York por crimes como tráfico sexual, extorsão e associação ilícita. Trump afirmou que ainda não foi oficialmente procurado para discutir o caso, mas não descartou analisar um eventual pedido de clemência.

“Bem, ninguém perguntou. Eu sei que as pessoas estão pensando nisso. Primeiro, eu daria uma olhada no que está acontecendo”, afirmou. O presidente dos Estados Unidos disse que não tem acompanhado o caso de perto, mas reconheceu que está recebendo muitas informações por meio da imprensa. “Não tenho acompanhado com muita atenção, embora certamente esteja vendo muita cobertura”, declarou.

Segundo Trump, os dois mantinham uma boa relação no passado, mas o vínculo teria se rompido após ele entrar para a política: “Ele gostava muito de mim, mas acho que, quando me candidatei, esse relacionamento acabou. Não sei, ele não me disse isso. Li algumas declarações maldosas no jornal de repente. Não o vejo, não falo com ele há anos”.

Apesar disso, Trump destacou que eventuais decisões de perdão presidencial não seriam influenciadas por relações pessoais. “Se eu acho que alguém foi maltratado, não importa se essa pessoa gosta de mim ou não, isso não teria nenhum impacto”, completou. A declaração ocorre no momento em que o julgamento de Combs entra na terceira semana de depoimentos.

Sean “Diddy” Combs, Donald Trump e Melania Trump durante o evento de gala “Art for Life”, em 2005. (Foto: Getty)

Segundo a revista Rolling Stone, aliados de Diddy vêm tentando contato com figuras próximas ao presidente desde a vitória republicana em novembro. A publicação aponta que amigos e representantes do rapper têm buscado formas de influenciar a Casa Branca para garantir que, em caso de condenação, Combs receba perdão ou ao menos uma redução de pena. Fontes ouvidas pela revista afirmam que Diddy “nem gosta de Trump”, mas estaria “disposto a fazer qualquer coisa para sair da cadeia”.

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Sean Combs, de 54 anos, é fundador da gravadora Bad Boy Records e já foi uma das figuras mais influentes da indústria musical nos Estados Unidos. Ao longo de sua carreira, frequentou festas com Trump e chegou a citá-lo em músicas, como em “We Gon’ Make It”, na qual menciona: “Esse dinheiro de Bill Gates, Donald Trump, Bloomberg”. Ainda assim, nos últimos anos, distanciou-se politicamente do ex-presidente e não tem manifestado apoio público à sua gestão.

Até o momento, Diddy se declarou inocente das acusações que enfrenta e não comentou a movimentação política nos bastidores. O julgamento segue em curso em Nova York.



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