Há forma melhor de educar a nova geração do que com jogos eletrônicos que estimulam a resolução de desafios e simulam realidades muitas vezes desconhecidas? É justamente essa a premissa do Favela X, game desenvolvido pela ONG Gerando Falcões que passa a ter a Havaianas como patrocinadora. 

Vem conferir! 

Giphy/Havaianas/Gerando Falcões/Divulgação

Os NFTs, ou token não fungíveis, ganharam repercussão justamente pelos altos valores que passaram a ser comercializados. Porém, a iniciativa da Havaianas e da Gerando Falcões no metaverso tem por premissa justamente o oposto, ou seja, quer ser o mais democrática possível. 

O jogo Favela X, oficialmente lançado no último dia 5, simula um foguete com seis andares, que representam os desafios essenciais da vida nas favelas. Durante a jornada, os players têm que resolver problemas que envolvem infraestrutura, saneamento básico, educação, cultura e tecnologia.

Mariana Rhormens, diretora de marketing da Havaianas, reforçou as propostas de vanguarda da marca. “A Havaianas foi a primeira brasileira a ter uma coleção em NFTs e tem até uma ilha dentro do jogo Fortnite. Participar de mais esta iniciativa foi algo muito natural para nós”, afirmou em comunicado à imprensa.

Jogo Favela X, feito pela ONG Gerando Falcões e patrocinado pela Havaianas, onde um personagem tem que enfrentar desafios similares aos que moradores de comunidades passam por todo o país
O jogo Favela X foi idealizado pela ONG Gerando Falcões, desenvolvido pela Accenture Song e patrocinado pela Havaianas

 

Jogo Favela X, feito pela ONG Gerando Falcões e patrocinado pela Havaianas, onde um personagem tem que enfrentar desafios similares aos que moradores de comunidades passam por todo o país
O objetivo é conscientizar os jovens e arrecadar fundos para acelerar a transformação das favelas

 

Menino negro com cabelo cacheado jogando videogame no computador. Ele usa uma camiseta regata vermelha, óculos de grau com armação preta e fontes de ouvido
As crianças do Coletivo Motirõ foram umas das que conheceram o game em primeira mão

 

Dois meninos negros, com cabelos curtos, segurando um celular e mostrando o jogo Favela X, desenvolvido pela ONG Gerando Falcões, e patrocinado pela Havaianas
O Instituto O Grito, de Curitiba, também reuniu uma turma para conhecer a novidade
Parceria anterior

Ainda em março, a Havaianas se uniu à Gerando Falcões para lançar chinelos com estampas exclusivas desenvolvidas por artistas de comunidades de todo o país. A colaboração Quebrada Cria lançou quatro artes, feitas por Acidum Project, Luis World, Jamaikah e Wanatta.

A Gerando Falcões funciona como um “ecossistema de ONGs” e rede de desenvolvimento social nas favelas. Atualmente, mais de 200 comunidades são apoiadas pela iniciativa com projetos pensados para gerar resultados de longo prazo.

Edu Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões, segurando Havaianas
A primeira parceria da Havaianas com a ONG Gerando Falcões foi para uma coleção de chinelos. Acima, Edu Lyra, idealizador do projeto

 

Chinelo da marca Havaianas com desenho colorido do artista plástico Acidum Project
O Acidum Project é formado pela dupla de artistas plásticos cearenses Robézio e Tereza. O objetivo era representar as cores e texturas nordestinas

 

Chinelo da marca Havaianas com desenho colorido do artista plástico Jamaikah
A gaúcha Jamaikah se inspirou na própria infância, cercada por pipas, para colorir as suas próprias Havaianas

 

Chinelo da marca Havaianas com desenho colorido do artista plástico Luis World
O mineiro Luis World trouxe uma criança voando e carregando um coração para mostrar que “morador da periferia pode chegar onde ele quiser”

 

Chinelo da marca Havaianas com desenho colorido do artista plástico Wanatta
Também mineiro, Wanatta homenageou as mães da favela com um desenho que mescla uma mulher e uma onça, trazendo a ideia da fêmea que protege a cria e que “carrega a quebrada no peito”

Empresas como a Havaianas, que possui um alcance global, têm o dever social de colaborar com iniciativas que visem mudar e melhorar realidades. Aos consumidores, cabe apoiar as causas e cobrar as marcas que escolhem levar para casa. Moda pode ser sinônimo de transformação, basta saber usar.


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Colaborou Carina Benedetti


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