A briga jurídica entre Blake Lively e Justin Baldoni acaba de ganhar uma atualização. Embora o julgamento principal só esteja marcado para março de 2026, em Nova York, a Justiça decidiu acelerar uma parte do processo. Segundo informações publicadas pelo Deadline nesta terça-feira (3), o juiz federal Lewis J. Liman emitiu uma decisão que, na prática, representa uma vitória clara para Baldoni.
O ponto de discórdia era a permanência ou não das alegações de sofrimento emocional feitas por Lively contra Baldoni, sua produtora Wayfarer Studios, seus executivos e sua equipe de relações públicas. Na segunda-feira (2), as duas partes trocaram farpas e entraram na Justiça para discutir se essas acusações seriam ou não retiradas.
Mas o juiz foi direto e encerrou rapidamente a discussão: “Para evitar dúvidas, se as alegações não forem rejeitadas, o tribunal impedirá Lively de oferecer qualquer evidência de sofrimento emocional“.
Na prática, Blake Lively precisará abandonar formalmente 2 das 15 acusações que move contra Baldoni, especialmente as que se tratam de sofrimento emocional. Sem isso, ela ficaria obrigada a entregar registros médicos e terapêuticos que havia se recusado a disponibilizar.
O juiz, no entanto, recusou o pedido de Lively para que essa retirada fosse feita automaticamente e sem prejuízo, o que poderia ocasionar na reabertura do caso futuramente. “As partes estipularão se a rejeição será com ou sem prejuízo, ou Lively renovará seu pedido por meio de uma petição formal“, escreveu.
Enquanto o time de Baldoni permaneceu em silêncio absoluto, os advogados de Blake Lively tentaram minimizar o impacto da decisão. “O tribunal negou o pedido da Wayfarer. Ele disse às partes para continuarem suas discussões sobre os aspectos técnicos de como 2 das 15 reivindicações serão voluntariamente rejeitadas. A Sra. Lively se ofereceu para rejeitar essas reivindicações porque elas não são mais necessárias, e ela continuará a buscar danos por sofrimento emocional por meio de outras reivindicações em seu processo, incluindo assédio sexual e retaliação“, disseram.
“Além disso, a estratégia da Baldoni-Wayfarer de apresentar reivindicações retaliatórias os expôs a danos expansivos sob a lei da Califórnia. É exatamente onde ambas as partes estavam antes que as Partes Baldoni-Wayfarer se apressassem em apresentar esta moção totalmente inútil em busca de mais um momento de imprensa“, afirmaram os advogados da atriz.
A briga pública entre os dois artistas, que começou nos bastidores do filme “É Assim que Acaba“, vem se arrastando desde dezembro de 2024, quando Blake Lively apresentou uma queixa de assédio sexual e retaliação ao Departamento de Diretos Civis da Califórnia.
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