Apesar de um possível cancelamento da edição deste ano, o Amsterdam Dance Event (ADE) segue de pé e acontecerá de 13 a 17 de outubro, na Holanda. O evento será realizado nos principais bairros da capital apenas no formato de eventos/apresentações ao vivo, já que palestras e exposições foram adiadas para o próximo ano. E nesta fase de anúncios de artistas confirmados, o que chamou a atenção foi a confirmação de um brasileiro na programação: Copini.
Além de medalhões brazucas que já estavam anunciados anteriormente no “lineup principal”, como ANNA, Wehbba e TERR, o ADE conta com dezenas de eventos paralelos promovidos por vários núcleos da cena. Graças ao relacionamento de Copini junto a Coldharbour Black, pode onde lançou alguns trabalhos nos últimos meses, o DJ foi surpreendido com sua confirmação na gig que acontecerá no Melkweg Amsterdam, ao lado de D72, Daxson, Fisherman e Nifra.
Copini, que já havia participado da conferência no passado como público, agora tem uma missão diferente e com uma responsabilidade muito maior. “Essa notícia lavou minha alma. Trabalhei muito duro durante a pandemia, acreditei nos momentos mais difíceis, mas agora vejo que tudo isso vale a pena. Amsterdam é uma das cidades mais disputadas do mundo para tocar, já sabia que existia uma pequena possibilidade, mas por ser em Amsterdam era difícil de acreditar, a ficha só caiu depois de ver meu nome do flyer”, comenta.
Segundo ele, o relacionamento com a Coldharbour vem desde o ano passado, quando recebeu um convite do amigo [Klauss] que é próximo do Markus Schulz e da label. “Mandei um EP (Open Your Eyes) com duas músicas que foram muito bem aceitas por eles. Recebi vários suportes, inclusive do Markus Schulz. Em seguida, recebi um novo convite e aí lancei o single “Lost”, assim fui construindo um bom relacionamento com eles até aqui, o que culminou nesse convite pro ADE”, conta.
Sabendo da responsabilidade que tem à sua frente, ele revela que tem pesquisado mais todos os dias e buscado coisas novas para surpreender o público que estará presente. “Sei que lá o público é um pouco mais ‘rigoroso’, no quesito de escutar o que nunca foi escutado… então pretendo mesclar isso com algumas músicas autorais, claro”.
Mas além da produção e pesquisa, Copini também pratica Yoga diariamente, já que se considera um “ansioso pro natureza”: “Faço todos os dias quando acordo, é meio que necessário pro meu perfil. Organizar as ideias é muito importante quando se tem responsabilidades grandes, eu não vivo sem meditação. Além de praticar esportes que me ajuda muito, pratico yoga uma vez por semana, tudo isso pra me manter calmo, equilibrado, saudável e inspirado”.
Esta será a primeira apresentação internacional como Copini e, provavelmente, novas portas se abrirão nos próximos meses.
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