Na noite desta quarta-feira (20), a Warner Bros. TV, estúdio responsável pela produção de “Batwoman“, respondeu a uma porção de denúncias graves feitas por Ruby Rose, ex-protagonista da série, ainda ontem. Através dos Stories do Instagram, a atriz acusou executivos da empresa e ex-colegas de elenco de assédio sexual e moral, além de listar abusos, maus-tratos, constrangimentos e diversos acidentes sofridos por funcionários nos sets de filmagem.

Em comunicado enviado para a imprensa norte-americana, a Warner surpreendeu com uma versão diferente da história. De acordo com a empresa, a demissão da estrela partiu deles. O estúdio classificou a medida como sendo resultado de uma investigação interna contra a artista, por “reclamações sobre comportamento no local de trabalho”. Por tempos, circularam nas redes, boatos – nunca antes confirmados – sobre a tal investigação.

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“Apesar da história revisionista que Ruby Rose está compartilhando agora nas redes, apontando para os produtores, elenco, rede e estúdio, a verdade é que a Warner Bros. Television decidiu não exercer sua opção de manter Ruby contratada para a segunda temporada de ‘Batwoman’ com base em várias reclamações sobre o seu comportamento no local de trabalho, que foram extensivamente estudadas e tratadas em particular, em respeito a todos os envolvidos”, informou a nota.

Ruby foi anunciada como a personagem Kate Kane em agosto de 2018 e, em maio de 2020, avisou que não faria mais parte do programa, sendo então substituída por Javicia Leslie. (Foto: Divulgação)

A resposta da Warner Bros. veio após acusações bizarras feitas por Ruby ganharem a mídia. Ao relatar sua versão do caso, a australiana deu nome aos bois, atacando primeiro o ex-presidente do estúdio, Peter Roth, a quem acusou de assediar assistentes sexualmente, assim como contratar um detetive particular para segui-la. Além disso, a atriz afirmou que foi obrigada a voltar ao trabalho pelo chefe, somente dez dias após se submeter a uma cirurgia de emergência na coluna.

Rose também citou acidentes graves que teriam deixado funcionários “tetraplégicos” e com “queimaduras de 3º grau”, para descrever o ambiente de trabalho inseguro criado pela pressa da showrunner, Caroline Dries, de terminar a 1ª temporada em meio à pandemia da Covid-19, enquanto outras séries da Warner suspenderam as gravações. Por fim, ela acusou colegas de elenco: Dougray Scott de comportamento não profissional, por ferir uma dublê e gritar com a equipe, e Camrus Johnson, por ter espalhado o boato de que ela era uma “atriz-problema”. Leia o relato na íntegra, clicando aqui.



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